“Foi sem querer querendo”, “falei de brincadeira” ou ainda “é mentirinha”, pode ser a maneira de uma verdade ser anunciada. Freud já dizia em “Os chistes e sua relação com o inconsciente” que brincando pode se dizer tudo, até a verdade.
Talvez uma tentativa de explicar esta verdade num discurso formal levaria à perda do seu sentido humorístico, fazendo dela um saber sério. Veja na clínica quando o analisando ri (de algo que a priori não é engraçado) que por meio do humor, o sujeito se dá conta de sua condição.
Neste mesmo texto, Freud diz: “Muitos de meus pacientes neuróticos, sob tratamento psicanalítico, demonstram regularmente o hábito de confirmar algum fato pelo riso quando consigo dar-lhes um quadro fiel de seu inconsciente, ocultado à percepção consciente; riem mesmo quando o conteúdo desvelado não justifica absolutamente o riso. Tal fato sujeita-se, naturalmente, a uma aproximação do material inconsciente, íntima bastante para captá-lo, depois que o médico o detecta e o apresenta a ele.”
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Gosto do humor. Talvez uma análise nos ajude a rir mais de nós mesmos e das nossas contradições.
Foi sem querer querendo
“Foi sem querer querendo”, “falei de brincadeira” ou ainda “é mentirinha”, pode ser a maneira de uma verdade ser anunciada. Freud já dizia em “Os chistes e sua relação com o inconsciente” que brincando pode se dizer tudo, até a verdade.

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Sobre a análise com melhor custo-benefício
Normalmente o ser humano busca sempre o melhor dos mundos, ou ainda quer algo sem ter que perder nada. Por exemplo, ele quer comprar um produto que custa além do que pode pagar e chora por um desconto. Quer um relacionamento incrível sem ter que fazer grande esforço ou abrir mão de algo.
Sobre já ter um diagnóstico
“Sou borderline.” Como você lida com TDAH na clínica? Tenho depressão.” É muito comum chegarem perguntas aqui sobre isso, ou receber na primeira sessão candidatos a análise descrevendo o que são ou o que tem. E aí, como a psicanálise encara tudo isso?