A supervisão é um pilar importante para a formação do psicanalista, junto à análise pessoal e aos estudos teóricos. Além da necessidade de troca, em função da solidão do exercício da profissão, a mesma permite articular o universal da teoria com o singular de cada analisante.
Quinet afirma que a supervisão é uma superaudição do caso do analisando e do manejo do analista. Quinet também compara a supervisão, enquanto superaudição, a uma ouvidoria psicanalítica em que o analista-supervisor escuta e remete ao praticante as falhas do saber (dimensão epistêmica) e do ato analítico (dimensão do desejo do analista), tanto em sua condução quanto em seu dizer.
A supervisão é um lugar de elaboração de saber do analista: antes, durante, e depois de cada encontro com o supervisor. E sem dúvida ela reenvia o analista à sua análise pessoal e estudo!
Só temos que tomar cuidado para não transformar a supervisão em um espaço de avaliação. É importante sempre refletir sobre questões de poder, autorização, reconhecimento e responsabilidade.
Formação do analista - Supervisão
A supervisão é um pilar importante para a formação do psicanalista, junto à análise pessoal e aos estudos teóricos.

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Sobre suportar escutar o sofrimento
“Como você aguenta escutar histórias tristes o dia todo?” Talvez porque essa não seja a forma como eu escuto as histórias. Não estou dizendo que não sejam histórias que comovem, mas com o passar dos anos na clínica não me parece que seja isso que está em jogo (e já peço desculpas, pois acho que será difícil me explicar).
Sobre a análise com melhor custo-benefício
Normalmente o ser humano busca sempre o melhor dos mundos, ou ainda quer algo sem ter que perder nada. Por exemplo, ele quer comprar um produto que custa além do que pode pagar e chora por um desconto. Quer um relacionamento incrível sem ter que fazer grande esforço ou abrir mão de algo.