Muitas vezes recebo mensagens com perguntas do tipo “Queria tanto, mas perdi o interesse; Só porque não posso, agora eu quero; Queria tal coisa mas sou preguiçoso; etc”. Bom, todos nós passamos por isso.
No Seminário 5 Lacan diz que “O desejo é sempre desejo de Outra coisa.” Quando alguém diz que queria tanto, conseguiu e perdeu o interesse, o que está dizendo é que a satisfação mata o desejo!
Dentro da neurose, histeria e neurose obsessiva criam estratégias diferentes pra manter o desejo vivo. Se por um lado a histérica mantém insatisfeito o desejo, por outro lado o obsessivo deseja o impossível (e aí já viu né). Que bom que somos desejantes e melhor ainda é que o desejo não tenha objeto. Já pensou se cada um tivesse somente um objeto que satisfizesse o tal do desejo. Aí a vida seria: encontrou > acabou!
Sobre manter o desejo
Muitas vezes recebo mensagens com perguntas do tipo “Queria tanto, mas perdi o interesse; Só porque não posso, agora eu quero; Queria tal coisa mas sou preguiçoso; etc”. Bom, todos nós passamos por isso.
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Sobre a montagem perversa
Em 1963, Hannah Arendt publicou a obra Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. O que ela pretendia que fosse uma mera exposição do julgamento do nazista Adolf K. Eichmann em Jerusalém, converteu-se em uma imensa controvérsia política e moral, a qual acabou por definir a produção filosófica da autora até sua morte, em 1975.
Sobre a banalidade do mal
A banalidade do mal tem a ver com a paixão pela instrumentalidade. O mal se torna banal quando as condições de pensamento se esvaziam e as pessoas deixam de se comprometer com sua capacidade de julgamento, e o sujeito pode perder “alegremente” no meio da massa o seu compromisso ético. O sentimento de pertencimento ao coletivo é o sentimento de não ter que se responsabilizar pelo próprios atos, e surge então a paixão de se dissolver completamente.