Por esses dias estava lendo um texto para um grupo de estudo que participo. Estamos discutindo a constituição psíquica e o texto era sobre real, simbólico e imaginário. Esse material é resultado de um seminário que aconteceu em minha cidade há mais de um ano e do qual eu participei. Foram quatro dias de muito aprendizado, mas também recordo que conforme o palestrante avançava, para mim, ficava difícil acompanhar.
Então hoje relendo o texto, consegui ter outra ótica. Já não me pareceu de tão difícil compreensão. Algumas dúvidas que eu tinha foram resolvidas e outras surgiram.
O que eu gostaria de compartilhar com vocês é que cada um de nós tem um tempo de estudo/aprendizado/transmissão. Particularmente eu preciso ouvir/ler diversas pessoas para entender um conceito. Eu leio uma vez, escuto alguém falar, aí vivencio isso na prática (seja como analisanda ou na própria clínica) … aí então parece fazer sentido. Mas não se enganem, porque quando eu leio outro autor, algo novo sempre aparece de um conceito que me parecia encerrado.
Então para todos que dividem aqui comigo a angústia de “não entendo nada … poxa, é difícil”: não tenham pressa. Quem sabe você precisa ler de outra forma, ou deixar aquilo que leu na mente um tempo, ou ainda quem sabe você é do tipo que aprende transmitindo!
Sobre o nosso aprendizado
Por esses dias estava lendo um texto para um grupo de estudo que participo. Estamos discutindo a constituição psíquica e o texto era sobre real, simbólico e imaginário. Esse material é resultado de um seminário que aconteceu em minha cidade há mais de um ano e do qual eu participei. Foram quatro dias de muito aprendizado, mas também recordo que conforme o palestrante avançava, para mim, ficava difícil acompanhar.
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É preciso agarrar o touro pelos chifres
Cheguei ressentida na análise. Algo sobre o qual já havia falado muitas vezes, e aparentemente compreendido, acontecera novamente. E novamente me incomodava. A analista questiona então o porque da chateação. Se eu estou afirmando que já havia falado sobre aquilo e compreendido os motivos da pessoa, porque voltava a me magoar. Não sei respondi. É comum esbarrar nesses “não sei”.
Sobre a montagem perversa
Em 1963, Hannah Arendt publicou a obra Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. O que ela pretendia que fosse uma mera exposição do julgamento do nazista Adolf K. Eichmann em Jerusalém, converteu-se em uma imensa controvérsia política e moral, a qual acabou por definir a produção filosófica da autora até sua morte, em 1975.