Cotidiano

Sobre a teoria do caiaque

Vocês já andaram de caiaque? Você mergulha um lado do remo na água e puxa o remo na direção da popa. Enquanto um lado do remo sai da água, o outro deve entrar, e assim sucessivamente. Se você só colocar o mesmo lado na água, vai ficar remando em círculos.

Tayara B. Tomio Publicado em 16/08/2020

Vocês já andaram de caiaque? Você mergulha um lado do remo na água e puxa o remo na direção da popa. Enquanto um lado do remo sai da água, o outro deve entrar, e assim sucessivamente. Se você só colocar o mesmo lado na água, vai ficar remando em círculos.

Pois bem … iniciamos o grupo de estudo - Introdução clínica à psicanálise lacaniana e eu lembrei da teoria do caiaque. Essa teoria diz o seguinte: em uma das pontas do remo tem a prática e na outra ponta tem a teoria. Isso significa que se você não aplicar teoria/prática, teoria/prática a cada remada, você não vai sair do lugar (já que colocar só um lado na aguá significa ficar em círculos).

Acho que eu lembrei dessa analogia porque é justamente isso que estou buscando com esse grupo. De nada vai adiantar um monte de conhecimento acumulado se você não colocar isso em prática. Do mesmo jeito que não adianta se jogar na prática se não parou pra olhar a teoria.

As vezes eu me pego angustiada querendo saber, saber e saber. Deveria ler mais, aprender mais, mergulhar muito mais na teoria. Mas e a minha clínica, onde ficaria? Essa foi a MINHA escolha, balancear os dois. E vocês? Encontraram um ritmo para remar?

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A ideia é oferecer um espaço de troca e produção de saber para iniciantes na prática clínica psicanalítica.

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Sobre a banalidade do mal

A banalidade do mal tem a ver com a paixão pela instrumentalidade. O mal se torna banal quando as condições de pensamento se esvaziam e as pessoas deixam de se comprometer com sua capacidade de julgamento, e o sujeito pode perder “alegremente” no meio da massa o seu compromisso ético. O sentimento de pertencimento ao coletivo é o sentimento de não ter que se responsabilizar pelo próprios atos, e surge então a paixão de se dissolver completamente.

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