Muita gente deve achar que a psicanálise (lacaniana) está muito focada na infância, nos acontecimentos do passado, etc. Deve-se isso ao fato de ser comum existirem perguntas sobre esse período da vida. Como era na infância? Isso acontece desde a infância? Como eram seus pais? E por aí vai. Então a psicanálise aponta para o passado? Não … até mesmo porque não é possível alterar o que aconteceu.
O analista lacaniano aponta sempre para o Real do seu analisando, para o indizível. O que acontece é que nos interessa as primeiras nomeações desse sujeito (que aconteceram na infância). É preciso voltar ao passado para escutar do analisando e este se escutar sobre os primeiros significantes.
Então na clínica, diante daquilo que ainda não pode ser dito, a nossa intervenção não pode ser de acolher, de entender, de apaziguar. É preciso aguardar o tempo de cada analisando para que ele possa se arriscar, e aí sim começar a nomear.
Bom, e aí quando é possível dar nome (nomear, criar) algo incrível acontece! Esse novo significante entra na cadeia de significantes do analisando, modificando-a.
A psicanálise é sobre o passado?
Muita gente deve achar que a psicanálise (lacaniana) está muito focada na infância, nos acontecimentos do passado, etc. Deve-se isso ao fato de ser comum existirem perguntas sobre esse período da vida. Como era na infância? Isso acontece desde a infância? Como eram seus pais? E por aí vai. Então a psicanálise aponta para o passado?

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Sobre a análise com melhor custo-benefício
Normalmente o ser humano busca sempre o melhor dos mundos, ou ainda quer algo sem ter que perder nada. Por exemplo, ele quer comprar um produto que custa além do que pode pagar e chora por um desconto. Quer um relacionamento incrível sem ter que fazer grande esforço ou abrir mão de algo.
Sobre a experiência do espelho
Trecho retirado do livro Real, Simbólico e Imaginário do Marcus do Rio Teixeira: “Laznik lembra que não se trata de uma simples experiência da criança diante do espelho. “De fato, o espelho seria o olhar da mãe, não apenas a experiência do espelho [...]”. E não poderia ser de outra forma, caso contrário, o Estádio do Espelho não se daria em crianças cegas de nascença.