“Sou borderline.” Como você lida com TDAH na clínica? Tenho depressão.” É muito comum chegarem perguntas aqui sobre isso, ou receber na primeira sessão candidatos a análise descrevendo o que são ou o que tem. E aí, como a psicanálise encara tudo isso?
A verdade é que não nos interessa muito os conceitos universais. Esses que vocês podem achar no dicionário ou em manuais de psiquiatria. Lá vocês encontrarão uma grande resposta … “depressão é blá blá blá blá”. É um conceito único e que serve para todos.
Na clínica precisamos escutar a singularidade. Eu não sei de que depressão ou transtorno o analisando está falando, até que ele comece a falar. “Ahh eu tenho depressão por isso, aquilo e aquilo outro.” Nos interessa como ele estrutura essa doença, quais significantes ele usa. E isso muito tem a ver com a fantasia dele.
Por isso que as siglas (TDAH, TOC, TT, TAG, etc), não nos interessam. Não nos interessa o que o DSM, CID ou a APA (olha as siglas aí) dizem. Importa o sujeito, único, para além desse amontoado de consoantes e vogais.
Sobre já ter um diagnóstico
“Sou borderline.” Como você lida com TDAH na clínica? Tenho depressão.” É muito comum chegarem perguntas aqui sobre isso, ou receber na primeira sessão candidatos a análise descrevendo o que são ou o que tem. E aí, como a psicanálise encara tudo isso?
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A psicanálise é sobre o passado?
Muita gente deve achar que a psicanálise (lacaniana) está muito focada na infância, nos acontecimentos do passado, etc. Deve-se isso ao fato de ser comum existirem perguntas sobre esse período da vida. Como era na infância? Isso acontece desde a infância? Como eram seus pais? E por aí vai. Então a psicanálise aponta para o passado?
Os quatro tempos de uma análise
Estava conversando com uma pessoa sobre a passagem de analisando para analista e acho que vale trazer aqui os quatro tempos de uma análise!